A brisa morna acariciou minha face, enquanto o oceano invadia minhas entranhas, com seu burburinho das ondas, como uma sinfonia tocando um som único.
Seu gosto de camarão salgadinho aguçava meu paladar, o falar das gaivotas me remetia a uma infância que ainda me parecia tão próxima.
Batia a saudade das tardes de domingo, a sensação do vento acariciando meus cabelos, enquanto me impulsionava na enorme bicicleta vermelha, em direção ao sol furta cor do fim de tarde.
Tudo tão próximo, tudo tão longe, a mente trabalhando em junção com as sensações do que vivi, do que estou por viver.
Senti-me em casa, no berço materno, aquecida e protegida pelas belezas caiçaras, que dançavam perante meus olhos, e que me faziam feliz por estar ali.
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