Hoje, toda a parafernália tecnológica existente tornou-se de importância vital para nossa sobrevivência, principalmente nos grandes centros urbanos.
É um número tão grande de equipamentos, fios, carregadores de baterias, que daqui a pouco teremos que andar por uma mala para podermos carregar tudo isso, e não é por causa do tamanho, porque a grande maioria são muitíssimo pequenos, e muitos englobam várias funções em um só, mas por causa da necessidade que se criou de ter cada um deles, individual, em conjunto, não importa se usamos, se deixamos de usar, temos que tê-los, temos que saber usá-los, caso contrário somos consideramos alienígenas em nossa própria biosfera.
O incrível de tudo isso, é que essa Geração Multimídia, por mais conectada que esteja, por mais antenada que seja, não consegue tirar muito proveito desses avanços tecnológicos, seu uso tornou-se limitado, ao invés de usufruírem de tudo isso para o aprendizado, usam apenas para baixar música, assistirem vídeos idiotas e “fabricarem” trabalhos escolares muitas vezes prontos na rede.
Você caminha pelo shopping, pelas ruas, na praia e observa esses jovens por vezes, com valores e personalidades confusas, conectados a uma infinidade de aparelhinhos que os conectam ao mundo, mas ao mesmo tempo alienados com o que está à sua volta, com as grandes tragédias, com as grandes perguntas do universo.
Cada equipamento novo, deveria vir com um manual à parte, ensinando-os as utilidades que eles possam ter para ajudá-los na grande aventura que é sobreviver à tudo isso, inclusive à essa tecnologia que avança a cada segundo, e pode nos engolir antes que percebamos.
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